Hoje venho contar um pouco da minha história pra vocês. Será uma série de posts sobre de quem eu sou, e como cheguei até aqui. Eu nasci numa família de mulheres fortes e de muita personalidade. Logo no início da minha infância, eu como caçula, tinha a minha irmã mais velha como meu ponto de referência, meu exemplo a ser seguido. Acho que isso acontece com muitos irmãos, né?
Acontece que ela era uma criança muito sapeca e espevitada! E eu? Bem, eu era meio diferente, digamos assim… Enquanto ela dava cambalhotas, subia em árvores, pedalava sem rodinhas e pulava de cabeça na piscina (Ufa!), eu queria outras brincadeiras. Apesar de sempre querer copiar o que ela estava fazendo, minha natureza era mais introspectiva, então gostava mais de desenhar, brincar de bonecas, massinha, pinturas e atividades mais criativas. Eu não era como ela, eu era diferente.
O tempo foi passando, e eu sempre me vi fora do padrão. A mais baixinha, a gordinha, a quietinha… Na escola as meninas populares não eram como eu, assim meio nerd, e muito certinha. E isso me fazia questionar muitas vezes quem eu queria ser. Eu tinha um desejo de agradar as pessoas, eu queria me destacar do meu jeito. Mas não sabia como.
A vida foi passando, e eu fui enfrentando algumas dessas questões, sempre em busca dessa minha identidade. Aprendi a me aceitar mais, fui me soltando com as pessoas, buscando atividades que me faziam feliz. Foi quando chegou a adolescência… ah essa época cruel para qualquer pessoa, principalmente para aquelas, assim como eu, ainda em construção e fora do padrão. Foi quando comecei uma grande jornada de autoconhecimento, e isso exigia mudança de atitude. Afinal, o que queria ser na minha vida?
Comecei a me amar mais, aprendi a cuidar dos meus cachos, fiz novas amizades, enfim, busquei ser minha melhor versão. Então encontrei minha galera, que assim como eu, tinha suas diferenças, mas aquela mesma vontade, simplesmente, de ter sua própria expressão. Nesse grupo eu me sentia eu mesma, era autêntica e única. Eu não precisava mais tentar fazer as coisas iguais alguém estava fazendo, eu podia fazer do meu jeito, minhas próprias escolhas, e ainda assim, fazer parte de algo maior. Nesse momento eu percebi que ser diferente poderia ser uma coisa ótima!
E você, também é diferente? Me conte a sua história nos comentários!