Foi na adolescência que conheci o amor da minha vida. Como contei no post anterior, sempre fui uma menina introspectiva e reservada. Mas na adolescência comecei a me cuidar e me amar mais, a me aceitar de verdade. E então, aos 15 anos, conheci uma pessoa que mudou a minha vida.
Eu sempre fui muito tímida, mas ao mesmo tempo romântica e sonhadora. Não achava legal “ficar” com qualquer um só pra dizer que já tinha beijado na boca. Até ali, eu já tinha aprendido que ser diferente – e assumir isso pro mundo – era o melhor jeito de ser feliz comigo mesma. Mas sim, eu também queria um namorado, como toda adolescente. Idealizava na minha mente, conversava com amigas, e até sonhava com ele. E não é que ele apareceu?!
Em um carnaval eu resolvi que ia me soltar mais, ser menos careta, e me dar uma chance pra conhecer alguém. Numa viagem com amigos em comum, conheci alguém que era diferente dos outros garotos. Não fazia brincadeirinhas sem graça, não dava em cima de qualquer uma, pelo contrário, era educado e gentil. Logo ficamos amigos, conversávamos por horas e tínhamos opiniões muito parecidas. Fomos nos aproximando pela afinidade de valores.
Quase no fim daquele carnaval ficamos, e nunca mais nos separamos. Crescemos e amadurecemos juntos, sonhamos os mesmos sonhos, e aprendemos a amar. Hoje já vivi mais da metade da minha vida com ele, e isso tem um grande valor pra mim. Ele é meu marido, futuro pai dos meus filhos e meu maior incentivador. Me apoia de uma forma incrível, que só o amor verdadeiro pode fazer.
Hoje eu agradeço por sempre ter seguido minha intuição, e meus valores. Quem diria que aquele amor adolescente e despretensioso, se tornaria o mais puro e verdadeiro? A verdade é que o amor deu o real significado pra minha vida. Porque quando somos nós mesmos, atraímos pessoas que vibram na mesma sintonia. O universo conspira!